Todos os métodos têm a mesma finalidade: estimular a formação de colágeno, a proteína que preenche (e disfarça) a cicatriz, e a reestruturação das fibras elásticas, que ficaram esgarçadas.
- Laser fracionado (para estrias novas e antigas). A energia de lasers fracionados, como o CO2 e o Erbium, aquece a área e promove um dano controlado na epiderme e na derme com o objetivo de estimular a produção do colágeno. “A pele é renovada e há uma boa melhora na estrias que ficam menos evidentes e mais uniformes, tanto no aspecto como na coloração”, diz Paulo Barbosa. É necessária cautela no tratamento da pele morena ou bronzeada, pois há risco de manchar. São indicadas de três a oito sessões, dependendo do tipo e da quantidade de estrias, com intervalo de 30 a 45 dias entre elas.
- Radiofrequência e infravermelho (para estrias novas e antigas). Esses equipamentos não causam danos à epiderme, pois aquecem somente a camada superficial, estimulando o colágeno. “Além das estrias, eles garantem bom resultado na flacidez. Por isso, são especialmente recomendados para o os melhores tratamentos nos consultórios beleza tratamento do abdômen depois da gestação”, diz Paulo Barbosa. São indicadas de oito a dez sessões, dependendo do tipo e da quantidade de estrias, com intervalo de 21 dias entre elas.
- Peeling químico (para estrias novas e antigas). Ácidos como retinoico, lático, tricloroacético, salicílico e glicólico promovem a esfoliação química da pele. “Há a renovação celular e a formação de novas fibras de colágeno na área das estrias”, fala Claudia Magalhães. São indicadas de cinco a oito sessões, dependendo do tipo e da quantidade de estrias, com intervalo de 15 a 30 dias entre elas.
- Microdermoabrasão (para estrias novas e antigas). Também conhecido como peeling de cristal ou de diamante, é um tipo de peeling mecânico, que faz, por meio do atrito de microcristais ou de lixa com diamantes, uma esfoliação na pele de intensidade de suave a forte. Aplicado sobre as estrias, promove a renovação da pele e estimula a produção de colágeno na área tratada. São indicadas de cinco a oito sessões, dependendo do tipo e da quantidade de estrias, com intervalo de 15 a 30 dias entre elas.
- Preenchimento com ácido hialurônico (para estrias antigas). “O produto é injetado nas depressões, preenchendo-as e nivelando a pele”, explica Érica Monteiro. E acrescenta: “Além desse benefício, o ácido hialurônico estimula a produção de colágeno, deixando a pele ainda mais uniforme e firme”. São indicadas de três a cinco sessões, dependendo da quantidade de estrias, com intervalo de 30 dias entre elas.
- Divulsão dérmica (para estrias antigas). Segundo Érica Monteiro, esse procedimento cirúrgico é o último recurso para as estrias mais velhas, largas e profundas. “Aplicamos anestesia no local e provocamos, com uma agulha especial, rupturas no interior da derme, onde se localiza a estria. A agressão provoca um hematoma que acaba estimulando o aparecimento de colágeno novo”, explica. Cada estria é tratada individualmente, o que pode deixar o método bastante demorado e dolorido. São indicadas uma ou duas sessões por estria, com intervalo de 60 dias entre elas.
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